O pôr do sol anuncia a despedida
Marcas prevalecem com o tempo
Este tão veloz companheiro
Mas amigo traiçoeiro
Nos assusta se não temos pressa
E aqui estamos
Atrasados novamente
Palavras nunca ditas
Amores não declarados
Amizades perdidas
Oportunidades passadas
Há que se pensar rápido
Agir, não deixar para depois
O que hoje é preciso pois
De uma âmbula a areia escorre
A ampulheta se esvazia
Palavras em escritas
Amores esperados
Amizades colhidas
Oportunidades traçadas
A lua cheia sinaliza a saída
Brilho da madrugada
À noite sigo acordada
Mais uma página da vida
11 de agosto de 2009
00:16
Mesmo Sozinho - Titãs
2 comentários:
"não sou alegre nem sou triste: sou poeta." cecília meireles
Ei Kall!
Obrigada pelos comentários no blog.
Adoro Cecílias Meirelles, ela é mesmo bárbara!
Beijos, querida!
Cântico VI
"Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acaba todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno".
(Cântico extraído de "Antologia Poética", 1963, pág. 45).
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