quarta-feira, 16 de setembro de 2009

À Vida Brindar!














Lá fora ouço o vento que me chama
Solidão

O vazio corrói a alma
Embora leve à produção

Ninguém nasce para viver só
Embora sejamos seres individuais

Mas o convívio é primordial
Somos seres sociais

Quero contigo estar
Brincar
Ler
Dialogar
Filosofar
Abraçar
Beijar
À vida brindar!

17 de setembro de 2009
01:36



Lanterna dos Afogados - Paralamas & Djavan







4 comentários:

clarissaalcantara disse...

Tão leve, sutil, pele é a da poesia...
Milah inteira, no espaço entre uma palavra e outra!
"Um anjo como tu quando se brinda, tem-se a missão cumprida, a festa finda, quebra-se a taça e não se bebe mais!"
[poeminha que minha mãe adorava recitar, quando em momento solene, erguia a taça para brindar].
Um brinde, Milah! Um brinde!

Mila Valadares disse...

Querida Clarissa!

Você, sempre com a sua presença marcante de contribuições, vem de fato enriquecer as mais variadas performances enigmáticas da vida!
Um brinde agora, e que venham muitos outros!

Beijos.

Andresa disse...

Linda poesia, retrata de maneira bem sutil um tema tão doloroso,que faz parte do contexto humano, como a solidão;mas que nos é de um ensinamento tão grande. Parabêns!

Mila Valadares disse...

Andresa! A solidão realmente traz profundos ensinamentos, como aprender a lidar consigo mesmo, se conhecendo cada vez mais, aprendendo os limites e o que é preciso superar para uma convivência mais harmônica com todos...